sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Muriaé está entre as 5 cidades da região vigiadas pela PF nas eleições

Muriaé, Leopoldina, Manhuaçu, Raul Soares e Juiz de Fora. As cinco cidades da região da Zona da Mata foram escolhidas para votar sob a vigilancia. Desde a terça-feira até a meia-noite de 4 de outubro, a Polícia Federal (PF) de Minas Gerais vai colocar em prática um forte esquema de fiscalização e repressão para coibir crimes eleitorais, em especial, a compra de votos e o uso de caixa dois. A operação especial para vigiar a eleição contará com 450 policiais federais, entre agentes, delegados e escrivães, distribuídos em 10 regiões do estado, abrangendo 45 cidades.


Mas ter essa vigilancia é uma boa notícia somente pelo fato de garantir segurança, mas por outro lado, a cidade também foi escolhida por uma má característica: localidades com maior incidência de crimes eleitorais nos últimos oito anos.

Além de caixa dois e a compra ou venda de voto por dinheiro ou vantagem, os federais vão investigar fraudes em títulos, transferência ilícita de domicílios eleitorais, transporte irregular de eleitores, abuso de poder econômico e boca de urna.

Em parceria com a PF, a ação vai contar com a participação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE), responsáveis pela apuração inicial dos eventuais delitos. Pela legislação, os federais têm a prerrogativa de prender e autuar quem for pego na prática de crime eleitoral, além de proceder a coleta antecipada de provas, mesmo que o infrator não tenha sido apanhado em flagrante. Nesses casos, a idéia é colher provas para uma futura abertura de inquérito para investigação das denúncias.

De acordo a PF, a tática das equipes prevê a realização de diligências preventivas e repressivas em todas as cidades alvo da operação especial. Segundo maior colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores, Minas está em segunda posição no ranking nacional da PF de inquéritos abertos para investigar delitos eleitorais.

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